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Mundial de Clubes - 2020

Estádio sem alma e união após jogo: a derrota do Palmeiras vista de perto

Torcedores do Palmeiras acompanham o time na semifinal do Mundial de Clubes contra o Tigres - REUTERS/Mohammed Dabbous
Torcedores do Palmeiras acompanham o time na semifinal do Mundial de Clubes contra o Tigres Imagem: REUTERS/Mohammed Dabbous

Tiago Leme

Colaboração para o UOL, em Doha (Qatar)

07/02/2021 22h52

Longe de casa, sem a força da torcida e com um futebol apático, o Palmeiras perdeu a chance de jogar a final do Mundial de Clubes. Na derrota na semifinal para o Tigres por 1 a 0 neste domingo, os poucos palmeirenses residentes no Qatar até tentaram incentivar a equipe nas arquibancadas, mas a verdade é que o estádio Education City estava sem alma e não tinha a energia de um jogo decisivo de futebol.

As restrições impostas por causa da covid-19, claro, foram determinantes para isso, limitando a presença de público e impedindo um apoio mais intenso. No fim, o que se viu foi decepção alviverde e provocação mexicana em Doha. Com espaço para 45 mil pessoas, o palco do duelo entre brasileiros e mexicanos poderia receber até 30% de sua capacidade, ou cerca de 12 mil espectadores. No entanto, tinha muito menos gente presente no estádio. Sobraram ingressos.

"O Palmeiras não tem Mundial"

Tigres - Tiago Leme/Colaboração para o UOL - Tiago Leme/Colaboração para o UOL
Torcedores do Tigres cantam que o Palmeiras não tem Mundial após a semifinal em Doha
Imagem: Tiago Leme/Colaboração para o UOL

Respeitando as regras de distanciamento social, o que é motivo de elogios, os torcedores ficaram espalhados em todos os setores do estádio e não houve aglomerações. Mas isso dificultou que os torcedores pudessem unir as suas vozes para cantarem juntos e incentivarem o time. O máximo que se ouvia eram alguns gritos isolados, tentativas em vão de puxar música e até provocações de alguns rivais paulistas.

E por falar em provocação, com o gol de pênalti de Gignac definindo o placar, até os torcedores do Tigres aproveitaram para tirar um sarro do Palmeiras. Um grupo de amigos devidamente uniformizados com camisetas amarelas e azuis e os tradicionais chapelões mexicanos, com um brasileiro corintiano infiltrado no meio, ironizava e cantava a música que já se tornou popular: "O Palmeiras não tem Mundial, o Palmeiras não tem Mundial".

A derrota na semifinal deixou um sentimento de decepção em todos os palmeirenses, mas uma frustração ainda mais incômoda naqueles que tiveram a oportunidade de estar no Education City e sonhavam em ver de perto um duelo contra os alemães no mesmo estádio, na próxima quinta-feira. Vale lembrar que as fronteiras do Qatar estão fechadas para o turismo, por isso ninguém pôde viajar de fora do país para torcer nesta edição do torneio.

Camisas encalhadas

O ambiente da cidade e do estádio, claro, está incomparável ao que aconteceu no Mundial de 2019, quando milhares de flamenguistas "invadiram" o país e fizeram a festa. Na final, o time carioca foi derrotado pelo Liverpool, por 1 a 0. Agora, até as bandeiras e cachecóis do Palmeiras que estavam sendo vendidos por ambulantes na porta do estádio encalharam. Cada pela custava 40 rials qataris, o equivalente a R$ 60.

A organização também colocou cantores e duplas com pequenos shows de músicas brasileiras na saída da estação de metrô e nos arredores do Education City, e até um grupo batucando o que deveria parecer um samba, mas as atrações não animaram o público. Apesar de algumas famílias de palmeirenses na partida, também havia muitos outros brasileiros torcedores de outros clubes, com camisas do Corinthians, São Paulo, Flamengo e Botafogo, por exemplo.

Rodinha em campo

Apesar da tristeza pela eliminação, logo depois do apito final neste domingo, o técnico Abel Ferreira e a comissão técnica trataram de reunir os atletas ainda no gramado para demonstrar união e evitar o abatimento. Afinal, o Palmeiras ainda tem mais duas finais pela frente nos próximos meses. Na decisão da Copa do Brasil, a equipe vai enfrentar o Grêmio nos dias 28 de fevereiro e 7 de março. Pela Recopa Sul-Americana, o adversário será o Defensa y Justicia, nos dias 7 e 14 de abril.

Nas duas competições o Verdão faz a segunda partida dentro de casa no Allianz Parque. "Cabeça erguida, eu já disse: não vamos ganhar sempre, mas vamos lutar sempre para ganhar. Foi o que fizemos até o fim. Mais uma vez: não vamos ganhar sempre, mas a atitude tem de ser essa, do início até o fim", disse Abel, em seu discurso ao elenco.

Na sequência, o volante Felipe Melo teve a palavra e também tentou dar ânimo aos companheiros: "Todo mundo ganha junto e perde junto. É na derrota que se une, p...! Caramba!"

Time segue no Qatar

Mesmo com a derrota, o Palmeiras segue concentrado e treinando em Doha, pois ainda entra em campo no Qatar, no jogo preliminar da final. A disputa do terceiro lugar também será na quinta-feira, ao meio-dia (horário de Brasília), no Education City, provavelmente contra o Al Ahly, do Egito, se o amplo favoritismo do Bayern se confirmar na semifinal desta segunda.

Logo após o resultado negativo para o Tigres, Abel Ferreira evitou falar deste possível confronto contra os egípcios, mas deu pistas de que pode fazer mudanças entre os titulares e dar oportunidades a outros jogadores.

"Mas vamos fazer o que temos de fazer, analisar o jogo, ver como estão os jogadores. Temos rodado sempre os jogadores. É impossível estar sempre na máxima força. O que nos trouxe até aqui? É isso que vai continuar nos levando, nosso trabalho, nossa identidade, aprender com nossos erros, com as coisas boas que fizemos, seguir firmes e fortes. é preciso sentir a dor da derrota, mas é preciso seguir em frente trabalhar mais e melhor, é assim que os campeões fazem", disse o treinador português.